terça-feira, 7 de junho de 2011

Crítica: comida pronta

Como todos sabem, passamos percalços no mundo moderno. O tempo é exíguo, demandando que nossas tarefas cotidianas sejam práticas e rápidas. Neste contexto, a comida pronta é um recurso importante.

Analisaremos neste post o produto Strogonoff de carne "à moda russa", da Swift.

O produto vem em lata, e, no caso do item analisado, pode ser mantido sem apodrecer, em temperatura ambiente (local seco e arejado), até dezembro de 2013! Salvo erro de impressão da data de validade, as substâncias inseridas no produto a fim de alcançar tamanha sobrevida põem uma pulga atrás da orelha... Bom... deixemos isso a cargo do ministério da agricultura, já que o "S.I.F." está impresso no produto.

A praticidade no preparo é espantosa. Diferentemente de seus primos congelados, este produto de comida pronta não precisa de muito tempo no fogo. Basta despejar a gororoba numa panela e mexer durante 5 minutos. Um fato que me agradou muito foi a presença do anel de abertura (como em uma lata de cerveja), que dispensa acessórios como abridor de lata ou dentes.

No nosso teste, ele foi servido com arroz integral. Não acompanhamos a sugestão da fábrica, de acompanhá-lo com arroz (não foi especificado o tipo) e batata palha. Quando aquecido, o odor é nauseabundo, e idêntico ao de outros produtos da linha, como "Carne ao vinho", portanto deve advir das tais substâncias mágicas que o fazem durar 24 meses. Os nacos de carne são estranhos. Eles estão para um pedaço de filet mignon (receita clássica do Strogonoff), assim como um pedaço de compensado está para madeira maciça: os nacos se desfazem facilmente com uma pequena pressão do garfo, em tiras. Portanto, não chegam a poder ser comparados com um bloco de madeira do tipo "aglomerado". O sabor é um pouco amargo. Entre os ingredientes, figura "conhaque". Com certeza ele é batizado. O vinho, da "Carne ao Vinho" deve vir do mesmo fornecedor, e talvez estas bebidas adicionadas à receita sejam responsáveis pelo odor similar. A surpresa é a presença de champignons inteiros. Mas não se iluda... Não vale a pena comprar o produto apenas para lavar os cogumelos, a fim de reutilizá-los em outra receita, pois eles são podem ser contados nos dedos de uma mão.

O preço é bom, se você não está se importando com o prazer, mas apenas com encher o bucho sem perder tempo.

Nota: 5

Custo/benefício: 6

Praticidade: 10

A boa de hoje

Um sofá + alguém especial + duas cervejinhas(especiais) = a boa da noite.

*pronto, isso é tudo que eu posso contribuir neste quesito.
**esta não é minha última contribuição para o blog, enquanto alguém ainda estiver animado, lançarei abobrinhas (G. I.) aqui. E quem sabe, poesia?


Pra lembrar que sou velha

Que coisa Bruno, quando eu fiz o Blog ninguém nem deu bola. Todo mundo mó coca-cola(gíria idosa), na hora de falar agita, mas fazer que é bom nada. Vejo que eu me propunha a avaliar a night carioca, ha-ha-ha! Ah aí que estava o problema, eu não sabia que vc queria um blog de poesia!!! Poxa, se eu soubesse te chamava pra ser colaborador do meu(na época eu ainda tinha um). Vou ver se ele ainda existe, nem sei mais.

*Se existir ainda, acho que eu vou acabar deletando!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mais poesia

Ruiva

Que me lambam seus cabelos: labaredas.
Sua língua quente-fria, que me toque.
É a pele que me instiga pra que eu ceda
Ou o corpo agitado pelo Rock?

E os olhos faiscantes, mente rápida.
A vontade objetiva, ação exata.
As tiradas são espertas, secas, ácidas
E a voz mole é sensual, é voz de gata.

Ela fala o que quer, comete injúrias.
Ela veste seus disfarces, psicótica.
E metralha giratória, exala fúria.
Gargalhada que contorce a gata gótica.

Junto à pele branca e lisa, delicada,
A revolta espinhosa, desgarrada.
Desprendida e antitética, seduz,
E entregam que é menina os olhos nus

Um pouco de poesia

Luna

Aparece-me de novo essa menina
Com seus olhos de beleza exorbitante.
Por onde raia um brilho que ilumina
Muito mais que mil idéias vicejantes.

Por teus olhos eu te quero vislumbrar
E entrar no turbilhão que eu sei que existe,
Camuflado por tua voz, tua pele, andar.
Penetro-te com os olhos sempre em riste.

E ao sorver a seiva viva do teu ventre,
Te encurralo, te arrebato, te arranco,
Te acompanho até o palácio pra que adentres
Um mar morno em luz lunar de farto branco.

Ficção essa que me atiça e me enfrenta.
Uma onírica visão que me espeta,
Me comicha, atormenta e adormenta
A consciência, opilada, ainda asceta...

Pois me afastei de ti, da praia proibida,
Onde a noite cai qual pluma, feito um beijo,
Embebendo o mundo em vinho tinto e vida,
Dilatando nossos poros e desejos.

Mas, quando eu decodificar a gradação
Dos etéreos olhos teus das belas cores,
Cairá minha mente em si como no chão,
Avacalhando, caem vaso, terra e flores.