quarta-feira, 23 de abril de 2008

terça-feira, 22 de abril de 2008

Deu no G1

Podem???

Primor de serviço

Sabe-se que a Guanabara oferece um dos melhores serviços da federação, perdendo talvez apenas para a Bahia neste quesito. Neste último domingo tivemos uma bela demonstração disso no roda de samba que acontece no Bip-Bip em Copa:
Chegamos lá eu, Bartolomeu (ou Bart Sem braço) e o Alcebíades (Bide falastrão), todos com fome. Travei o seguinte diálogo com o dono do bar, o Alfredo:

- Tem um tira-gosto ?
- Ihh, domingo é complicado. Se eu fizer pra você todo mundo vai pedir. - Disse ele apontando para a mesa onde estava o pessoal que conduzia muito bem a roda.
- Ah tá. - Desiludido, mas conformado.
- Quer um salaminho ?
- Não deixa pra lá, vou ver se encontro um salgado por aí.
- Só não vai aqui na frente, aqui não tem salgado bom. Dobra ali na Nossa Senhora que tem uma lanchonete boa.

Tolerância

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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Fora de Órbita

"OFEGANTE, LUTANDO PARA RESPIRAR, esnquanto minha vida passava diante de meus olhos numa série de vinhetas melancólicas, me vi sufocado, alguns meses atrás, debaixo do tsunami de cartas de propaganda que jorrava em catadupas pela janelinha do correio na porta de minha casa todo dia pela manhã, depois de eu comer o meu arenque defumado."
Essa é a breve primeira frase do mais recente lançamento de Woody Allen, sua antologia de humor esperadíssima após um jejum de 28 anos, batizado Fora de órbita (ed. Agir), explicando por onde andava sua Cuca fundida durante todos estes anos.
Cheio de humor inteligente, verborragia, histórias fantásticas, deboche do sobrenatural - e das 'curiosidades' incríveis que saem na imprensa - repleto de acontecimentos sempre surpreendentes, contados com uma inventividade linguística bastante excêntrica, assim é a cria de Allen, a cara do pai.
Dizer que é um livro para se ler compulsivamente é ser óbvio demais. Mas, mesmo assim, não se surpreenda se andar grudado com ele nos mais diversos lugares, desde o bom e velho banheiro, passando pelo metrô, e até chegar com ele na academia e dar uma lidinha rápida na ergométrica. Exagero, sintoma de que você acaba de contrair a síndrome de Woody Allen.
Nota: 10.
Classificação:Imperdível.
Custo: 34,90 (livrarias) 24,30(internet)

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Pelo amor de Deus!!!!!!!!!!!!!!!!

Mosquito não morde!!!! Mosquito não tem dente, cacete!!!! Chega de falar que "o mosquito me mordeu", "a Dengue é sintomática 3 dias após a mordida do mosquito" etc. Mosquito PICA!!! Como dizia nosso amigo Alemão (né, Gustavo?): É PICA ouvir isso!!!!!

Pesquisa:

Quem quer que tire as fotos do blog?

Dengue

Estava eu parado num ponto de ônibus, tranquilo, esperando minha namorada sair do trabalho, quando senti aquela dor pontiagúda no antebraço. Olhei na hora e ainda deu tempo de ver o assassino voando à minha volta, impune. Ah, mosquito filho da...
Meu braço, com um caroço imenso no local do ataque, doía. Coçei, óbvio. Impossível não coçar. Dei a primeira coçadinha, quando pensei: Será que não é bom coçar? Será que eu estou espalhando essa...? Não coçei mais. Dava uma vontade tremenda, mas eu aguentei. Firme.
Quando cheguei em casa começei a beber água como um andarilho perdido num deserto. Bebi litro e litros de água, pra mijar muito. E pouco tempo depois estava eu, repetidas vezes no banheiro. Mijei muito. Cada mijada que eu dava, pensava que saía de dentro de mim o vírus assassino. Eu estava me lavando por dentro. Dei o primeiro suspiro de alívio na quarta mijada. Não sei se adianta, mas, pelo menos água não faz mal.
No dia seguinte acordei com uma dor no corpo muito estranha. Me apavorei de repente quando lembrei do mosquito. Ah, mosquito filho da... Estava quase desesperado, arrancando os meus próprios poucos cabelos, quando eu pensei que podia ser do futebol que joguei na véspera. Foi pesado. E eu estava há um tempo afastado da bola. Suspirei fundo, o segundo. Era isso mesmo, beleza.
Pouco depois que cheguei no trabalho me bateu uma dor de cabeça de repente. Puts! Ah, mosquito filho da... A dor de cabeça ficou mais forte quando lembrei da fuça do assassino.
Tentei esquecer a idéia, trabalhar um pouco, mas não saía da minha cabeça o Willian Bonner falando no jornal nacional sobre mais uma morte, vítima da dengue, no Rio. Todas as noites nessas últimas semanas... A dor de cabeça aumentou.
Sem conseguir me concentrar no trabalho, me levantei. Andei de um lado pro outro da sala, pensando no que fazer. Qual seria a hora de baixar no hospital? Preciso acabar com essa dor de cabeça e trabalhar. Que remédio não pode tomar mesmo? Ih! Ah, mosquito filho da...
Quando cheguei em casa ainda não tinha certeza se eu era mais um no grande número de casos de dengue no Rio, mas estava certo de que era mais um caso evidente de pessoa acometida pela neurose da dengue. No Rio.
- Faz tudo o que você quiser, amor. Só não liga a televisão na hora do jornal.

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História veridicamente real, verdade verdadeira, roubada de um amigo meu. Os palavrões eu subentendi no texto, porque esse é um blog de família.