quarta-feira, 8 de outubro de 2008

sem comentários...

- só uma perguntinha, pela segunda vez: Vc já viu o blog da frança?
- hoje não.
- e nem ontem.
- não deu.
- é uma pena, pq eu acho que vc ia gostar.
- eu sei.
- é uma pena. tá manero, eu tô me divertindo.
- eu sei.
- tá sendo uma boa pesquisa, já coloquei mais dois posts. Vc ia gostar. Sabe? O pior é que a idéia foi sua.
- eu tenho boas idéias.
- não sei pq q não escreve.
- não deu.
- e o loló? o blog é teu.
- é meu.
- vc ja escreveu nele.
- eu já. uma vez no carnaval.
- an! e eu?
- umas 20 vezes.
- pô, não entendo isso. vc deu a idéia. pq não escreve? pô, será que escrever blog é coisa de mulherzinha?
(balança a cabeça numa afirmativa frenética)
- pô, pq deu a idéia então?
- meu lado feminino.
- pô, mas vc vive vendo blogs também!
- de tecnologia.
- tecnologia é de macho, o resto é frescura, coisa de mulherzinha, então.
(balança a cabeça na afirmativa frenética, de novo)
- pô! mas a idéia foi sua!
- meu lado feminino.
- e é boa a idéia.
- eu sei.
- caraca! que cara de pau filha da p...!
(ri com a cara mais lavada)
- eu vou registrar esse diálogo lá no teu blog!
- faz isso. é bom.
- e vai ser agora.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Dorroque Aofanque (Pista 3)

O lugar é bacana. Um pouco pequeno, mas nem tudo precisa ser grande. Pelo contrário, "nos menores frascos..." estão as melhores noites. É um casarão desses antigos em Botafogo. A proposta é simples, uma pista de dança embaixo e um salão com bar e mesas em cima, ligadas por uma estreita escada lateral. Música "alternativa" boa, mas público específico demais. Os Emo dominam a casa. O que é o grande pesar da história.
Fui na festa " Mr. Dorroque Aofanque", atraída pela descrição do site:

O Rio de Janeiro não tem tribo. O carioca é uma tribo. A noite sabe disso. Um punk se encontra com um soulzeiro e a festa tá batizada. E personalizada em Mr. Dorroque Aofanque, a persona que nasce da união dos DJs Flavio Canetti e Melvin Flemming. Canetti, ex-baterista do Funk Fuckers (B. Negão), cheio de balanço. Melvin, baixista do Carbona, operário do rock. (...)

Bem, digamos que não foi bem assim... ou será que eu é que não entendi bem?
Rolou uma mistureba mesmo, como o site dizia, só que a mistura continha hip hop demais, por vezes me senti na Melt. Quando fechava os olhos podia até ver os playboys e as periguetes da Melt. Outras horas voltei no tempo e me vi nos bailes funk da minha adolescência, nas "festas americanas" que meus amigos faziam na época... ai, ai, bons tempos. Mr. Dorroque marca pontos positivos! Algumas novidades de uma turma herdeira do Punk, boas também.
Mas eu esperava um pouco mais de Roque e um pouco mais de Funque, de melhor calibre, MUITO melhor calibre na verdade... Um pouco mais da nata do rock'n roll, não explorada pelo pelo operário do Rock , e um pouco de funk americano ao estilo James Brown e seus descendentes diretos.
Mas a música não tava totalmente ruim não. O que eu lamentei mais foi que eu gostei muito do lugar, mas é dominado por uma tribo que não me agrada nem um pouco: os Emo. O circuito alternativo do Rio corre o risco de ser dominado por esse pessoal. Veja bem que, os Emo até podem estar enquadrados como alternativo, vá lá... mas o alternativo não é especifica nem necessariamente Emo. Definitivamente NÃO. Então cuidemos para que não dominem esse espaço. Ok?
Eu me diverti muito lá, dancei e dei umas boas risadas. Vou voltar numa outra festa e ver se dou mais sorte.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Alguma novidade, por favor?

Quem tiver uma por aí, eu compro. Hoje só se fala na PM assassina e nos golpistas do colarinho branco. O JN está até parecendo novela quando começa a enrolar, quando falta assunto é só ceninha em que nada acontece. Uma embromação total em uma reprise de um filme que todo mundo já viu, e continua vendo a cada semana. Só mudam os nomes dos personagens. A cada três semanas surge uma nova criança assassinada brutamente e novos nomes de banqueiros e/ou políticos num veradeiro mutirão de lavagem de dinheiro. E é uma lavação só, nem a propaganda do Omo lava tanto.
Não tenho nem o que dizer. As coisas acontecem iguais sempre a cada dia. E o povo taí, acompanhando essa novela sem final. E ninguém vai pra rua fazer nada, porque isso já ficou fora de moda. Ou porque com o grande símbolo da luta do povo, um certo operário sem dedo que sentou hoje na cedeira de presidente, está vendo tudo lá de cima sentadinho. E o povo agora vai fazer o que? Imita ele, e fica todo mundo sentadinho no sofá assistindo a novela JN.
E eu também. Só que eu já desliguei a televisão. Não tenho mais saco.
Hoje estou a procura de um pão e circo, pra me distrair. E ainda falta tanto pro carnaval... poxa.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

GAMBIARRA, A FESTA.



http://mucambo.org/difusoragambiarra

Galera, essa festa acontece uma vez por mês, alocada em uma casa com uma vista "blade runner", do alto de Santa Teresa: a Casa Alto Lapa Santa.
Música boa, alternativa pra quem quer fugir, ao menos por uma noite, dos eternos sambas que estarão sempre ali (graças a Deus) em qualquer esquina do Rio.
Funk, soul, black music da melhor qualidade.
No site tem um set com uma amostra da música que rola na festa.
Para os amigos gladiadores da guerra, pode ser 0x0...Ou não. Há controvérsias.
Música boa. Visual de brinde. Bom custo-benefício: 10R$ até 00h; cervejas 2,50R$ (Geladas!); Churras-cat 2,00R$.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

terça-feira, 22 de abril de 2008

Deu no G1

Podem???

Primor de serviço

Sabe-se que a Guanabara oferece um dos melhores serviços da federação, perdendo talvez apenas para a Bahia neste quesito. Neste último domingo tivemos uma bela demonstração disso no roda de samba que acontece no Bip-Bip em Copa:
Chegamos lá eu, Bartolomeu (ou Bart Sem braço) e o Alcebíades (Bide falastrão), todos com fome. Travei o seguinte diálogo com o dono do bar, o Alfredo:

- Tem um tira-gosto ?
- Ihh, domingo é complicado. Se eu fizer pra você todo mundo vai pedir. - Disse ele apontando para a mesa onde estava o pessoal que conduzia muito bem a roda.
- Ah tá. - Desiludido, mas conformado.
- Quer um salaminho ?
- Não deixa pra lá, vou ver se encontro um salgado por aí.
- Só não vai aqui na frente, aqui não tem salgado bom. Dobra ali na Nossa Senhora que tem uma lanchonete boa.

Tolerância

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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Fora de Órbita

"OFEGANTE, LUTANDO PARA RESPIRAR, esnquanto minha vida passava diante de meus olhos numa série de vinhetas melancólicas, me vi sufocado, alguns meses atrás, debaixo do tsunami de cartas de propaganda que jorrava em catadupas pela janelinha do correio na porta de minha casa todo dia pela manhã, depois de eu comer o meu arenque defumado."
Essa é a breve primeira frase do mais recente lançamento de Woody Allen, sua antologia de humor esperadíssima após um jejum de 28 anos, batizado Fora de órbita (ed. Agir), explicando por onde andava sua Cuca fundida durante todos estes anos.
Cheio de humor inteligente, verborragia, histórias fantásticas, deboche do sobrenatural - e das 'curiosidades' incríveis que saem na imprensa - repleto de acontecimentos sempre surpreendentes, contados com uma inventividade linguística bastante excêntrica, assim é a cria de Allen, a cara do pai.
Dizer que é um livro para se ler compulsivamente é ser óbvio demais. Mas, mesmo assim, não se surpreenda se andar grudado com ele nos mais diversos lugares, desde o bom e velho banheiro, passando pelo metrô, e até chegar com ele na academia e dar uma lidinha rápida na ergométrica. Exagero, sintoma de que você acaba de contrair a síndrome de Woody Allen.
Nota: 10.
Classificação:Imperdível.
Custo: 34,90 (livrarias) 24,30(internet)

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Pelo amor de Deus!!!!!!!!!!!!!!!!

Mosquito não morde!!!! Mosquito não tem dente, cacete!!!! Chega de falar que "o mosquito me mordeu", "a Dengue é sintomática 3 dias após a mordida do mosquito" etc. Mosquito PICA!!! Como dizia nosso amigo Alemão (né, Gustavo?): É PICA ouvir isso!!!!!

Pesquisa:

Quem quer que tire as fotos do blog?

Dengue

Estava eu parado num ponto de ônibus, tranquilo, esperando minha namorada sair do trabalho, quando senti aquela dor pontiagúda no antebraço. Olhei na hora e ainda deu tempo de ver o assassino voando à minha volta, impune. Ah, mosquito filho da...
Meu braço, com um caroço imenso no local do ataque, doía. Coçei, óbvio. Impossível não coçar. Dei a primeira coçadinha, quando pensei: Será que não é bom coçar? Será que eu estou espalhando essa...? Não coçei mais. Dava uma vontade tremenda, mas eu aguentei. Firme.
Quando cheguei em casa começei a beber água como um andarilho perdido num deserto. Bebi litro e litros de água, pra mijar muito. E pouco tempo depois estava eu, repetidas vezes no banheiro. Mijei muito. Cada mijada que eu dava, pensava que saía de dentro de mim o vírus assassino. Eu estava me lavando por dentro. Dei o primeiro suspiro de alívio na quarta mijada. Não sei se adianta, mas, pelo menos água não faz mal.
No dia seguinte acordei com uma dor no corpo muito estranha. Me apavorei de repente quando lembrei do mosquito. Ah, mosquito filho da... Estava quase desesperado, arrancando os meus próprios poucos cabelos, quando eu pensei que podia ser do futebol que joguei na véspera. Foi pesado. E eu estava há um tempo afastado da bola. Suspirei fundo, o segundo. Era isso mesmo, beleza.
Pouco depois que cheguei no trabalho me bateu uma dor de cabeça de repente. Puts! Ah, mosquito filho da... A dor de cabeça ficou mais forte quando lembrei da fuça do assassino.
Tentei esquecer a idéia, trabalhar um pouco, mas não saía da minha cabeça o Willian Bonner falando no jornal nacional sobre mais uma morte, vítima da dengue, no Rio. Todas as noites nessas últimas semanas... A dor de cabeça aumentou.
Sem conseguir me concentrar no trabalho, me levantei. Andei de um lado pro outro da sala, pensando no que fazer. Qual seria a hora de baixar no hospital? Preciso acabar com essa dor de cabeça e trabalhar. Que remédio não pode tomar mesmo? Ih! Ah, mosquito filho da...
Quando cheguei em casa ainda não tinha certeza se eu era mais um no grande número de casos de dengue no Rio, mas estava certo de que era mais um caso evidente de pessoa acometida pela neurose da dengue. No Rio.
- Faz tudo o que você quiser, amor. Só não liga a televisão na hora do jornal.

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História veridicamente real, verdade verdadeira, roubada de um amigo meu. Os palavrões eu subentendi no texto, porque esse é um blog de família.

domingo, 30 de março de 2008

Darwin

O Museu Histórico Nacional está abrigando uma exposição sobre Charles Darwin. E o grande mérito mesmo da exposição é contar o processo através do qual Darwin chegou à sua teoria.

A Teoria da Evolução, em si, é uma idéia espantosamente simples. Parece incrível, à primeira vista, que a humanidade só tenha descoberto os mecanismos envolvidos no século XIX.

Acho que todos que lêem este blog estão familizarizados com a teoria, ela se baseia na idéia de que todas as espécies de seres vivos são produto de um processo de ramificação que partiu de uma única espécie.

Me perdoam se eu escrever alguma merda no parágrafo que se inicia, afinal não sou biólogo, e sempre há alguma exceção nesta doideira que é o mundo dos seres vivos. Mas se houver caca, ela não comprometerá a idéia a ser passada. Sabemos que os seres vivos têm a capacidade de gerar novos indivíduos cuja informação genética se baseia nos seus genes, seja de forma sexuada (vuco) ou assexuada. No caso da reprodução assexuada, o novo indivíduo contém uma cópia das informações genéticas de seu genior; no caso da reprodução sexuada, a informação genética do novo indivíduo é uma combinação das informações genéticas dos seus dois genitores. Acontece que este processo de cópia ou combinação das informações genéticas não é perfeito. O erro inesperado neste processo de passagem das informações é a mutação. As mutações podem levar a uma nova capacidade, que deixa o filho mais capaz de sobreviver e procriar no ambiente onde vive, ou (como acontece na maioria das vezes) pode levar a uma constituição física que diminua a capacidade de sobrevivência e reprodução. Portanto, se os indivíduos têm informações genéticas diferentes, existe variação genética dentro de uma mesma espécie. Algumas diferenças na informação genética tornam alguns indivíduos mais aptos a sobreviverem, a ponto de se reproduzirem com mais sucesso que outros. Como na natureza, normalmente, não há recursos suficientes para que os indivíduos de uma espécie se reproduzam na sua capacidade máxima, os que têm maior capacidade reproduzem mais do que os outros. A informação genética dos indivíduos mais aptos, então, é repassada a mais indivíduos do que as outras informações genéticas. Portanto, uma capacidade que torna indivíduos mais aptos tende a se tornar um padrão para uma espécie. Uma mudança drástica pode levar a uma ramificação, com a criação de uma nova espécie baseada na antiga, mas não idêntica. Daí, a ciência pôde concluir que o homem e o macaco têm ancentrais comuns, os mamíferos também têm etc.

Se pensarmos nestes mecanismos, podemos entender porque o homem demorou tanto a descobrir a própria Teoria da Evolução. Por inúmeras gerações, fomos adaptados para aumentar nossa capacidade de sobrevivência em um ambiente natural. Portanto, temos uma grande capacidade para nos mantermos vivos, caçar, reconhecer perigos, fugir, estabelecer relações com outros humanos de forma a conseguir uma posição favorável para procriar etc. Nossos ancestrais durante este tempo todo não foram selcionados por terem capacidade de entender qual o sentido da vida ou qual a nossa origem ou qual nosso papel no universo.

É interessante descobrir, com a exposição, como Darwin teve que SE convencer antes de tentar convencer os OUTROS de que tinha tido um insight tão elucidativo sobre os fundamentos da humanidade. Darwin não partiu de uma idéia abstrata, como parece ter acontecido com outros grandes cientistas como Newton e Einstein. Por observar profundamente a natureza, Darwin acabou se deparando com uma série de fatos, que se apresentaram como peças de um quebra-cabeça que ele conseguiu montar a muito custo. Estes fatos se mostraram evidências de que sua teoria era bastante consistente. Darwin vinha de uma família religiosa e chegou a se formar como pastor (não de ovelhas ou cabras, mas de fiéis religiosos, pastor de igreja mesmo). A exposição conta que Darwin era uma criança muito observadora. Ele colecionava besouros, ficava contemplando plantas. Ou seja, era uma criança bem estranha. Aos 22 anos, ele teve a oportunidade de viajar durante 5 anos por várias partes do mundo. A viagem era bancada pelo governo britânico e tinha como objetivo mapear os portos, principalmente da América do Sul, e tornar mais precisos os mapas da época. Esta viagem foi a oportunidade necessária para que Darwin fizesse observações geológicas e biológicas em vários ambientes naturais diferentes. Graças à sua grande capacidade de perceber detalhes na constituição dos seres vivos, e às posteriores análises feitas já na Inglaterra, a partir do material e das anotações coletadas, Darwin pôde perceber evidências muito fortes de que as espécies evoluem a partir de outras. Darwin manteve suas descobertas em segredo. Ele tinha medo de como a sociedade cristã iria encarar a pulverização do dogma do criacionismo, pelo menos do jeito que se imaginava, tendo como referência o Gênesis. Apenas quando um outro cientista surgiu com idéias similares à teoria da evolução, que Darwin viu que estava sentado em cima do conhecimento com o qual a humanidade poderia chegar onde jamais havia chegado quando pensamos no (ou na falta de) sentido da nossa presença no Universo.

Pra mim, tudo o que todos os filósofos antes de Darwin escreveram sobre o comportamento humano é visão míope e empírica da realidade. Pelo menos o que chegou a nós, vai ver que um Asteca, sei lá, já tinha descoberto alguma coisa... Mesmo o que escreveram pensadores posteriores a Darwin, mas que não levaram a evolução em consideração, como Freud, é apenas interpretação intuitiva. É como se essas idéias fossem apenas quadros pintados por artistas talentosos. Enquanto o conhecimento gerado a partir do uso das premissas da seleção natural, em conjunto com o conhecimento que estamos adquirindo sobre o cérebro, fosse fotografia. Essas fotografias ainda não têm a resolução que terão certamente no futuro, mas já conseguimos ter uma visão real de como a cabeça humana funciona.

O cientista Steven Pinker é um grande aglutinador e divulgador deste conhecimento, gerado por várias equipes de cientistas espalhadas pelo mundo. Vale a pena ler dois livros que ele escreveu: "Como a mente funciona" e "Tábula rasa". No primeiro, ele discute o que sabemos hoje sobre como o cérebro é organizado, tendo em vista os mecanismos da seleção natural. No segundo, ele discute por que não podemos acreditar que o ser humano vem ao mundo como um papel em branco no qual podemos imprimir livremente a personalidade que quisermos por meio de metodologias de educação, pela criação dos pais, ou por qualquer tipo condicionamento artificial.

Sei lá, quis começar por este post porque realmente esse conjunto de conhecimentos tem me influenciado muito na forma de entender o comportamento das pessoas. E eu, talvez até meio ingenuamente às vezes (vou tentar que sejam poucas vezes), provavelmente vou me remeter a essas idéias em muitos posts. Tenham paciência!

Mulheres não tão de Chico

O que foi o bloco Mulheres de chico, que saiu logo depois do carnaval? Pegadinha do malandro?
Não tinha nada além de uma multidão de pobre coitados, como eu, enganados pela divulgação de que ali haveria um bloco de mulheres tocando músicas de Chico Buarque, naquele local, naquele horário. Mas cadê? Onde? An? Oi?
Havia uma batucada desordenada, que não tocava nada que fosse do Chico. Se não era isso, talvez o "Mulheres de Chico" fosse em um outro sentido, e eu que entendi errado...
Pode ser... O Bruno me disse que quando perguntou pra uma Mulher o que estava havendo, e ela respondeu que o bloco já tinha acabado porque o tempo estava ameaçando chuva.
É bem verdade que caiu sim uma leve chuvinha. Eu lembro.
Mas como assim? Que tipo de foliãs são essas?! O bloco sai uma vez por ano, e vai amarelar por causa de uma chuvinha? E eu e todos os foliões que brincaram o carnaval inteiro debaixo de chuva incessável, sem perder um pingo de alegria? O que foi o Boitatá esse ano? Uma chuva de folia inesquecível, de ficar com as mãos enrrugadas e com o riso estampado no meio da cara, feliz.
Onde essas Mulheres estavam naquela manhã chuvosa de domingo de carnaval? Acho que dormindo, ou tomando um Ponstan e botando bolsa de água quente na barriga!

marchinha da bolota

Bota loló na bolota meu bem
bota! bota!
bota você também!

Saí de pierrot nesse carnaval
Tava apertado fui na banca de jornal
Saí de pierrot nesse carnaval
Tava apertado fui na banca de jornal
Li a notícia, que delícia, que delícia!
Li as notícias de domingo:
tá tudo indo, ta tudo indo!

Não adianta, eu vou mijá na banca!
Não adianta! Não adianta!
Não adianta, eu vou mijá na banca!
Não adianta! Não adianta!

Segunda feira tem notícia no jornal!
Não me leve a mal! Não me leve a mal!
Eu vou mijá lá na banca de jornal!

O loló na bolota